Artigo de opinião - Smackdown Live Tour em Portugal
Mais de uma década depois, a WWE regressou a Portugal. O pavilhão atlântico encheu dois dias para receber as superstars do Smackdown. Eu, tal como outros 10 mil fãs de wrestling, estive presente neste espetaculo, mas será que correspondeu às expectativas?
Nos ultimos 4 anos, o wrestling passou de modalidade desconhecida para um fenomeno da tv por cabo nacional. O wrestling passou a ser uma moda. Tudo isto foi comprovado com a loucura sentida no pavilhão atlantico nos dias 4 e 5 de Dezembro.
Eu nunca gostei de modas mas gosto de wrestling. Será que este house show trouxe bom wrestling, ou, pelo contrario, tentou alimentar mais a moda com combates fracos tecnicamente mas que cativassem o publico com os “faces” a ganhar na maioria das vezes?
Para dizer a verdade, só fiz para mim as duas questões referidas acima antes e depois do show. Quando ocorreu o show, foi tudo diferente! O ambiente que os espectaculos da WWE conseguem
proporcionar são incriveis e fazem esquecer que o wrestling está cada fez mais pobre e comercial. Com isto, não estou a dizer que os combates que houveram foram todos de qualidade muito má (mais à frente já vou falar da qualidade dos combates).
Eu fui ao espectaculo de dia 5 e adorei o ambiente, apesar de saber que ia ser um pouco mark (no sentido de os faces irem ser os unicos a ser apoiados).
Pelo que sei, o show de dia 4 foi muito idêntico ao de dia 5 com a unica diferença a ser os combates (os resultados foram os seguintes: Vito venceu Tatanka, Gregory Helms venceu Flash Funk, Jimmy Yang venceu Sylvan, Layla venceu Jillian Hill num Best Body Contest com Funaki a apresentar (o Boogeyman atacou Jillian Hall depois), Paul London e Brian Kendrick venceram William Regal e Dave Taylor, Kane venceu MVP, Chris Benoit veceu Chavo Guerrero e Batista venceu Mr. Ken Kennedy e Finlay num combate de ameaça tripla pelo título mundial de pesados). Apesar dos combates serem diferentes, o factor mais importante na minha opinião foi mantido: o espectaculo e o ambiente da WWE.
Rescaldo do show do dia 5 de Dezembro:
Quando eu entrei no pavilhão atlantico, o espectaculo estava prestes a começar. O barulho era grande e ansiava-se para começar o show. Curiosamente, mal eu me sentei entrou a pirotecnia e o espectaculo começou. A emoção era enorme em todo o pavilhão atlantico.
Tony Chimel e Theodore Long começaram o show anunciando uma Batle Royal em que o vencedor iria lutar contra o campeão mundial de pesados no main event da noite. Quase todas as superstars entraram neste combate. O combate em si não foi nada de especial. Digamos que foi uma típica Batle Royal. Apesar deste tipo de combates ao inicio ser bastante chato, o publico
esteve bastante bem a apoiar os seus favoritos. Esta batle royal serviu para aquecer os animos. No final, Kane era o unico que estava no ringue, mas Finlay apareceu com a sua massa e atacou Kane, eliminando-o. Finlay tinha saído do ringue mas não pela ultima corda. Finlay ganhara o passaporte para ir ao main event deste segundo house show da Smackdown em Portugal.
O combate seguinte foi um combate de divas singles entre Jillian Hall e Layla. O combate foi rapido e despertou pouca emoção. Valeu pela interação do publico, cantando musicas alusivas às divas.
A seguir, houve um combate de trios com Paul
London, Brian Kendrick e o desconhecido Flash Funk contra Dave Taylor, William Regal e Chavo Guerrero. Na minha opinião, este foi um dos combates da noite. London e Kendrick estiveram explosivos como sempre e tiveram uma boa reacção do publico. A tag team heel recebeu muitos assobios, especialmente Chavo Guerrero que conseguiu ser o mais assobiado da noite. Flash Funk era completamente desconhido no Pavilhão Atlanctico mas para alguem desconheido Flash Funk nem teve uma má ovação. A tag team face venceu após um excelente Sliced Bread de Brian Kendrick.
O combate seguinte foi, também, bastante
electrizante. O campeão de pesos-médios Gregory Helms que recebeu uma reacção mista lutou contra os “faces” Funaki e Jimmy Wang Yang. O japonês que diz que é saloio teve uma prestação muito boa mostrando um show de high flying. Helms acabou por vencer com alguns aplausos e assobios. Helms também esteve muito bem tanto como personagem tanto como wrestler. Helms, já fora da “gimmick”, viria a agradecer depois os maravilhosos shows feitos em Portugal.
O título dos Estados Unidos de Chris Benoit também esteve em jogo. Benoit lutou contra Tatanka e o resultado foi, até, bastante bom. A
reacção a Benoit foi excelente e Tatanka fez um bom papel de "heel". Combate bastante bom que deu a conhecer ao vivo um dos melhores wrestlers técnicos de sempre.
De seguida houve um intervalo. Antes do intervalo, foi anunciado que o RAW viria cá em Junho. Esta notícia levou os fãs ao delírio.No intervalo, não se conseguia circular pelo pavilhão atlantico dada a quantidade de pessoas que havia lá.
Depois do intervalo, houveram mais 3 combates. O primeiro foi o Vito contra o Sylvan. Para mim, este foi o pior combate da noite a todos os níveis. Não gosto do Vito e não vejo tanta admiração por
ele e por aquela gimmick, mesmo sendo face. Ao contrario do que eu esperava, Vito foi muito aplaudido. O face venceu. Depois do combate, entrou a musica de Boogeyman e este apareceu de surpresa no ringue atacando Sylvan com as suas minhocas. Sempre pensei que não ia gostar deste momento mas, mais uma vez, todo o ambiente fez com que achasse divertido.
A seguir, veio um combate Handicap com Kane a lutar contra Mr.Kennedy e MVP. Kennedy foi muito aplaudido (mais que alguns faces) e disse a palavra “calem-se” em português o que fez o publico falar mais e, ao mesmo tempo, aplaudir Kennedy. Kane recebeu uma das melhores
ovações da noite, só faltou mesmo o fogo sair dos cantos do ringue. MVP, mais conhecido como Power Ranger no pavilhão atlantico, conseguiu que fosse o segundo wrestler mais falado pelo publico durante o combate. O primeiro nem estava em Portugal. Esse wrestler mais falado durante esse combate Handicap foi Undertaker. Ouviu-se várias vezes “We want Taker”. Realmente, foi uma ausencia sentida mas não se pode ter tudo e termos cá a Smackdown já foi muito bom.
Kane venceu o combate e até mostrou algum "carinho" pelo público, indo contra a gimmick para agradecer a um publico fantástico que
encheu dois dias seguidos o atlântico.
Por fim, o “animal” Batista venceu Finlay, mantendo o seu título mundial de pesados. Este combate de Batista conseguiu ser muito emocional, pois Batista antes do combate começar foi buscar a bandeira Portugal (atitude que eu não achei muito certa e que não recebeu os meus aplausos pelo simples facto do Batista não ter nada a ver com Portugal e no dia a seguir já esteve ele com a bandeira de Espanha, ou seja, não sente o país do qual tem a bandeira em cima dele) em resposta à bandeira da Irlanda que o Finlay foi buscar. O combate não me disse nada e, apesar de não estar a ser grande coisa, acho que devia durar mais tempo. A Batista Bomb (que podem ver no filme postado em baixo por mim) Depois de Batista vencer, voltou a festejar a sua vitória com a bandeira de Portugal e com o título. O tempo de celebração foi enorme. O ambiente estava bom mas via-se algum exagero neste festejo. Batista ainda celebrou Eddie Guerrero que ainda fez delirar mais o publico. Confesso que esta atitude foi boa apesar de não ter nenhum preposito a não ser ocupar mais tempo e o campeão mundial de pesados ganhar mais “heat”.
Rescaldo final:
As duas questões que fiz inicialmente podem não ser afirmativas no meu ponto de vista (esperava mais do wrestling practicado) mas será dificil encontrar um show que trouxe tanta emoção e um ambiente espectacular. Alem disso é o wrestling, aquela modalidade que nós tanto gostamos não por ser moda mas pela modalidade nos agradar. Estou a ver wrestling ao vivo e com ambiente espectacular, o que é que se pode pedir mais?
Um show com bom wrestling (que é o que eu espero do APW Impacto Total) também é bem-vindo mas é completamente diferente de um show da WWE e por isso não vou comparar mas sim explicar que são dois tipos de shows bastante bons para quem gosta da modalidade.
Para acabar, qualquer um diria “obrigado wwe” mas eu digo não só obrigado wwe mas como também agradeço a todos os fãs que estiveram presentes e que fizeram com que o ambiente da WWE fosse bem recriado.
Simplesmente fantástico!
Agora que venham o Impacto Total e o RAW Superstars Live.
Batista aplica a Batista Bomb com sucesso para delírio dos fãs.
Nos ultimos 4 anos, o wrestling passou de modalidade desconhecida para um fenomeno da tv por cabo nacional. O wrestling passou a ser uma moda. Tudo isto foi comprovado com a loucura sentida no pavilhão atlantico nos dias 4 e 5 de Dezembro.
Eu nunca gostei de modas mas gosto de wrestling. Será que este house show trouxe bom wrestling, ou, pelo contrario, tentou alimentar mais a moda com combates fracos tecnicamente mas que cativassem o publico com os “faces” a ganhar na maioria das vezes?
Para dizer a verdade, só fiz para mim as duas questões referidas acima antes e depois do show. Quando ocorreu o show, foi tudo diferente! O ambiente que os espectaculos da WWE conseguem

Eu fui ao espectaculo de dia 5 e adorei o ambiente, apesar de saber que ia ser um pouco mark (no sentido de os faces irem ser os unicos a ser apoiados).
Pelo que sei, o show de dia 4 foi muito idêntico ao de dia 5 com a unica diferença a ser os combates (os resultados foram os seguintes: Vito venceu Tatanka, Gregory Helms venceu Flash Funk, Jimmy Yang venceu Sylvan, Layla venceu Jillian Hill num Best Body Contest com Funaki a apresentar (o Boogeyman atacou Jillian Hall depois), Paul London e Brian Kendrick venceram William Regal e Dave Taylor, Kane venceu MVP, Chris Benoit veceu Chavo Guerrero e Batista venceu Mr. Ken Kennedy e Finlay num combate de ameaça tripla pelo título mundial de pesados). Apesar dos combates serem diferentes, o factor mais importante na minha opinião foi mantido: o espectaculo e o ambiente da WWE.
Rescaldo do show do dia 5 de Dezembro:

Tony Chimel e Theodore Long começaram o show anunciando uma Batle Royal em que o vencedor iria lutar contra o campeão mundial de pesados no main event da noite. Quase todas as superstars entraram neste combate. O combate em si não foi nada de especial. Digamos que foi uma típica Batle Royal. Apesar deste tipo de combates ao inicio ser bastante chato, o publico

O combate seguinte foi um combate de divas singles entre Jillian Hall e Layla. O combate foi rapido e despertou pouca emoção. Valeu pela interação do publico, cantando musicas alusivas às divas.
A seguir, houve um combate de trios com Paul

O combate seguinte foi, também, bastante

O título dos Estados Unidos de Chris Benoit também esteve em jogo. Benoit lutou contra Tatanka e o resultado foi, até, bastante bom. A

De seguida houve um intervalo. Antes do intervalo, foi anunciado que o RAW viria cá em Junho. Esta notícia levou os fãs ao delírio.No intervalo, não se conseguia circular pelo pavilhão atlantico dada a quantidade de pessoas que havia lá.
Depois do intervalo, houveram mais 3 combates. O primeiro foi o Vito contra o Sylvan. Para mim, este foi o pior combate da noite a todos os níveis. Não gosto do Vito e não vejo tanta admiração por

A seguir, veio um combate Handicap com Kane a lutar contra Mr.Kennedy e MVP. Kennedy foi muito aplaudido (mais que alguns faces) e disse a palavra “calem-se” em português o que fez o publico falar mais e, ao mesmo tempo, aplaudir Kennedy. Kane recebeu uma das melhores

Kane venceu o combate e até mostrou algum "carinho" pelo público, indo contra a gimmick para agradecer a um publico fantástico que

Por fim, o “animal” Batista venceu Finlay, mantendo o seu título mundial de pesados. Este combate de Batista conseguiu ser muito emocional, pois Batista antes do combate começar foi buscar a bandeira Portugal (atitude que eu não achei muito certa e que não recebeu os meus aplausos pelo simples facto do Batista não ter nada a ver com Portugal e no dia a seguir já esteve ele com a bandeira de Espanha, ou seja, não sente o país do qual tem a bandeira em cima dele) em resposta à bandeira da Irlanda que o Finlay foi buscar. O combate não me disse nada e, apesar de não estar a ser grande coisa, acho que devia durar mais tempo. A Batista Bomb (que podem ver no filme postado em baixo por mim) Depois de Batista vencer, voltou a festejar a sua vitória com a bandeira de Portugal e com o título. O tempo de celebração foi enorme. O ambiente estava bom mas via-se algum exagero neste festejo. Batista ainda celebrou Eddie Guerrero que ainda fez delirar mais o publico. Confesso que esta atitude foi boa apesar de não ter nenhum preposito a não ser ocupar mais tempo e o campeão mundial de pesados ganhar mais “heat”.
Rescaldo final:
As duas questões que fiz inicialmente podem não ser afirmativas no meu ponto de vista (esperava mais do wrestling practicado) mas será dificil encontrar um show que trouxe tanta emoção e um ambiente espectacular. Alem disso é o wrestling, aquela modalidade que nós tanto gostamos não por ser moda mas pela modalidade nos agradar. Estou a ver wrestling ao vivo e com ambiente espectacular, o que é que se pode pedir mais?
Um show com bom wrestling (que é o que eu espero do APW Impacto Total) também é bem-vindo mas é completamente diferente de um show da WWE e por isso não vou comparar mas sim explicar que são dois tipos de shows bastante bons para quem gosta da modalidade.
Para acabar, qualquer um diria “obrigado wwe” mas eu digo não só obrigado wwe mas como também agradeço a todos os fãs que estiveram presentes e que fizeram com que o ambiente da WWE fosse bem recriado.
Simplesmente fantástico!
Agora que venham o Impacto Total e o RAW Superstars Live.
Batista aplica a Batista Bomb com sucesso para delírio dos fãs.
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